quarta-feira, 21 de março de 2018

Coisas para não se fazer depois do término de um relacionamento.




·         Não queira provar que você está bem!
Você não está, você está sofrendo, está doendo. E é normal, não venha se cobrar para engolir a seco o final de algo que por algum tempo te fez feliz. Ninguém está pedindo para você vestir o luto e se trancar nele. Mas permita-se viver na fossa, fazendo programas de índio com quem realmente está ao seu lado. Não é uma luta livre, são duas pessoas que por algum motivo ou momento decidiram seguir por novos caminhos, no tempo certo, você irá recomeçar.

  ·    Fique longe das redes sociais.
Calma, miga, não é pra você se auto exilar. Apenas para ponderar até onde irá usar as suas redes. Quando estamos machucados, o intuito é machucar de volta. E entre tiros trocados alguém pode finalmente se machucar mais do que atingir o outro. Compartilhe coisas leves, não transforme suas contas no muro de lamentações de Jericó. Aquela pessoa te fez bem até alguns dias. Não defina o que de fato foi vivenciado, por causa de um final.

  ·   Não estalquear o ex.
Miga sua louca, do mesmo jeito que existe o AA, e terapia. Também tem melhor amiga e bom senso. Se você cogitar a ideia de querer virar Sherlock Holmes na cola do seu ex, estará se automutilando constantemente. Pare com isso e pare agora. Ninguém merece viver de migalhas. Vocês terminaram, deixa o baile seguir, e deixa ele (a) ser feliz. É só cuidando da própria vida que encontraremos a felicidade que também já está predestinada a nós

 ·  Não falar dele(a), constantemente em roda de amigos é uma forma de seguir em frente.
Uma coisa é você estar sofrendo e seus amigos compadecerem disso por alguns dias, mas se você insistir na mesma tecla até o apocalipse acontecer, você não só vai perder o Crush, mas também os amigos. É um saco ouvir os mesmos motivos todos os dias. Game-o ver. Toma uma dose de amor-próprio e experimente mudar o ritmo da dança.

·      Não deixe de frequentar ambientes ou estar com amigos apenas porque acabou.
O lado mais infantil e ridículo de todas as relações é: “se fulano for, eu não vou”. Então não vá, fique em casa, se empanturre de sorvete, chore ao som de Celine Dion e perca momentos novos e a chance de conhecer pessoas incríveis. "-Mas ele vai". E daí? A terra não vai girar ou parar de girar por causa da sua dor. Você precisa aprender a reviver a mesma rotina e quanto antes você aprender a conviver com maturidade com o seu passado, mais cedo você vai notar que a vida é bem mais que um final de relacionamento.

     ·  Não pegue outro na frente dele apenas por pirraça.

Quem nunca quis aparecer glamorosa e causar dor de cotovelos em ex, que atire a primeira pedra. Mas sabe o que é ainda melhor do que cena de filme clichê? É sair e se jogar em uma pista de dança sem se importar se ele vai estar ou com quem vai estar. Aproveite a nova vibe, não tente mostrar a ele que já o superou pegando o boy do lado. Ao contrário do que queira demonstrar vai deixar de longe e em caixa alta o quanto ainda está tentando chamar a sua atenção. Não é para se privar, é apenas para filtrar, e se tiver que fazer algo, faça por você e não para atingir alguém.

O primeiro passo para um recomeço, é entender que vamos até onde conseguimos, o seu relacionamento chegou ao fim por algum motivo, se for algo para acontecer de novo, o tempo vai rolar e vocês vão se encontrar. Isso não significa que você deve se privar de momentos ou pessoas em nome de “alguém”. Recomece se jogando em uma banheira de amor-próprio, e reajuste os seus ângulos. E antes de todos os outros, que a dose máxima da sua felicidade seja unicamente por você.



terça-feira, 20 de março de 2018

Quanto vale o seu eu?


Esqueça os julgamentos alheios. Os bons e os ruins. Quem te elogia e quem te critica.
Esqueça as vaidades e os momentos de insegurança.
Esqueça as redes sociais e as manias que você tem vergonha que os outros saibam.
No fim do dia, quanto você vale para você mesmo?

Vale a pena postar a foto do almoço se você não presta atenção na comida? Vale a pena postar foto na academia na companhia de músculos trabalhados se o coração que pulsa ali dentro é tudo, menos definido? O mundo não deixa mais ninguém em paz. Isso é real. Contudo, você pode buscar a sua.

No fim do dia, quem é você? O que sente na consciência? Quem é você pra você mesmo? Ao se olhar no espelho, você encara ou desvia o olhar? As cicatrizes de sua pele são mascaradas com roupas e acessórios ou você as deixa expostas? Você tem coragem de mostrar ao mundo aquela essência que só você conhece?

Aqueles defeitos que ficam escondidos na cartola do mágico que sempre espera tirar um coelho, mas que vez ou outra vê sair uma flor? E aí? Você arriscaria sair em pleno carnaval fantasiado de si mesmo? Teria coragem de mostrar ao seu amor, aos seus amigos, a quem está entrando na sua vida agora, o que existe por detrás das cortinas do espetáculo que está disposto a repetir dia após dia na euforia da rotina?

Pare de fazer tantas perguntas para os outros e faça mais para você mesmo. Não fuja das respostas sinceras. São elas que te tornarão uma pessoa melhor. Para cada questionamento respondido com sinceridade, a sua nota na prova da vida aumenta consideravelmente.

Não importa se é um acerto ou um erro. O que importa mesmo é que a resposta seja dada de coração. Esqueça a lógica e as fórmulas. No exame diário aplicado pela vida, só o que vem do âmago tem chance de fazer de você um sábio. Esqueça de tudo dos outros para lembrar de tudo de si.



Texto: Júnior Ghesla & Re Vieira. 




segunda-feira, 19 de março de 2018

O que eu aprendi com o livro: “entre quatro paredes”.



Você já sonhou caindo da cama? Se sim, a sensação de medo que surge ao imaginar que de fato, você esteja caindo, faz com que acorde com coração palpitando em ritmo acelerado, e querendo sair pela boca. Está é a mesma sensação que Grace, digere dia-a-dia em uma rotina perfeita. A perfeição é realmente um prato delicioso de se degustar?

Existe mesmo uma perfeição? Que preço pagamos por ela?

O livro traz uma verdade nua e cruel embrulhada entre jantares milimetricamente calculados, em uma esposa amável, que cozinha, pinta, costura, que não é ligada à internet ou parafernálias digitais. Ela dedica a vida em prol de uma união tranquila, e o bem-estar de uma irmã que possui síndrome de down. Entre quatro paredes narra nas entrelinhas um pedido de socorro que somente quem de fato está prestando atenção é capaz de notar.

Quantas vezes você se calou pelo medo de como as suas palavras poderiam soar? Quanto abuso psicológico você suportou para não ser taxada de louca? Quantas de suas vontades suprimiu por medo de que se mais gente descobrisse, iria te julgar ao invés de te apoiar?

Quando você vai em uma festa, e repara em cada detalhe, desde a decoração ao uniforme do garçom, consegue de fato ver além do que as aparências lhe mostram? Consegue sentir a verdadeira felicidade do anfitrião? Ou nem se quer nota que tudo pode ser maquiagem para um cenário não tão poético e que possui camadas e camadas de peso emocional absurdamente letal?

A lição que esse livro me trouxe é que de fato não existe a perfeição, e que para nossa própria sobrevivência, não devemos deixar de lutar, e tão pouco de confiar que a luz ao final do túnel irá surgir, e que quando de fato ela aparecer, significa que vamos precisar pular do trem, mesmo que em movimento. Se nos sobrar alguns arranhões? 

Tudo bem, poderemos curá-los e seguir em frente, mas se continuarmos a viajar, mesmo que em uma “zona de conforto”, forjada pelo medo de encarar de fato mais que simples arranhões, então estaremos dando ao nosso opressor, o poder sobre nossas vidas, vida está que de fato já está ceifada, mesmo que continuemos a respirar.

O meu opressor pode ser um namoro abusivo, um sonho boicotado, um pai severo, um marido machista, uma amiga tóxica, uma sociedade que julga, o próprio medo. Seja qual for o seu, eu lhe convido a ler entre quatro paredes, e encontrar na força de Grace algo para continuar a buscar a sua luz ao final do túnel, e mesmo que pareça impossível, não desista da sua vida.

Resgate as suas forças e busque ajuda, mesmo que tudo estiver perfeitamente em ordem do lado de fora, enquanto a paz não vier de dentro, você jamais estará vivendo de verdade.
Defino entre quatro paredes, como um pedido de socorro. 


quarta-feira, 14 de março de 2018

O que aprendi com o livro: "Uma história entre nós".


Do amor à uma amizade, de um esbarrão à um aperto de mão, todos os sentidos dos sentimentos, puros, sinceros, com dores e alegrias, aqui você degusta com voracidade. Cada momento, cada paisagem é uma memória do que ainda não vivi, é uma certeza do que ainda irei viver.

É a vontade de provar do amor independente das consequências de se entregar a esse sentimento, é a certeza de um abrigo, mesmo que em algum dia reste unicamente a saudade. É o fragmento da vida, seja em uma pessoa, em uma narrativa já vivenciada ou nas páginas de um livro de poesia.

Um conselho, um diálogo, um aviso, talvez momentos que ela mesmo viveu, tudo compartilhado com carinho, pureza e um porre de emoção.

Dentre todas palavras, frases explícitas e subtendida dentre os personagens, uma ganhou meu coração:

"Percebi que tinha um amigo quando puder ser quem realmente sou sem nem perceber quem fui."
-Isa G.

Isabella, colocou tanto sentimento dentro de um livro que é impossível não se sentir acolhida, confortada e amada através de suas palavras. Quem realmente sente tudo isso por nós? Familiares, amigos, companheiro. Alguém que se importa.

E ela se importa, se importa verdadeiramente. E tenta através de sua história nos confortar, encorajar. Mostra diversos cenários que passamos no cotidiano e com uma singela palavra é capaz de juntar todas as peças de nossos corações e nos aplica doses de coragem absurdamente eficaz, nos guiando para novas histórias.

Defino Isabella, como essa amiga que ela descreve em seu livro, uma verdadeira amiga que me permite ser exageradamente quem eu sou, independente de quais sejam as minhas imperfeições. E ela vem com a missão de nos deixar uma única mensagem:

"SINTA, APENAS SINTA".

Pra sempre ou por um segundo, seja qual for o sentimento que sua alma conduz, é ele que fará da sua vida uma história a ser devorada, por estranhos ou conhecidos, mas que será sempre uma história por onde você passar e ao lado de quem você desejar caminhar. São aquelas histórias que escutamos a beira de uma lareira comendo marshmello, e notamos que a nossa avó tem um sorriso de canto ao terminar de nos contar. Porque ela, assim como nós, também vivenciou uma linda história de amor.



DESTAQUES

Vamos conversar sobre saudade?

Eu gostaria que existisse um mapa, ou pelo menos um "X" marcando quando fosse a hora de cruzar a linha. Sei lá, algo que vies...

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